
Chineses enfatizam reaproximação econômica entre Lula e Maduro, inclusive acordo de energia e entrada no Brics
Na americana Bloomberg, “Maduro, da Venezuela, visita Brasil num golpe na estratégia de isolamento dos EUA” (imagem abaixo). Acrescenta que, “em toda a região, até críticos de Maduro tomaram medidas para se engajar novamente” com ele.
Ressalta a nomeação após cinco anos de um embaixador para Caracas pelo presidente do Chile, Gabriel Boric, para tratar da repatriação de venezuelanos e outras questões. Também a reabertura da fronteira pelo colombiano Gustavo Petro.
De Lula, sublinha a frase “é inexplicável que um país tenha 900 sanções porque outro país não gosta dele”. A Bloomberg, lembrando ações de Trump, anota que “as sanções dos EUA aprofundaram o colapso econômico que levou milhões a fugir”.
Na BBC, na mesma linha, “Lula dá boas-vindas de volta ao líder banido Maduro”. Na Reuters, “Maduro e Lula criticam sanções dos EUA”. Na Associated Press, mais contida, “Presidentes da América do Sul se reúnem no Brasil para primeira cúpula em nove anos”.
No alto do Guancha, a concordância de ambos quanto à entrada da Venezuela no Brics —e a lembrança de que Pequim apoia a expansão do grupo. No 163.com, da NetEase, as declarações de Lula e Maduro sobre “um momento histórico” e “uma nova era” bilateral.
PUTIN TAMBÉM
Paralelamente, sul-africanos como Mail & Guardian manchetaram, já ecoando na Bloomberg, que seu governo concedeu imunidade aos participantes da cúpula do Brics, em agosto em Johanesburgo.
Com isso, deverá contar com o russo Vladimir Putin, condenado pelo Tribunal Penal Internacional, na Holanda, por supostos crimes de guerra. A África do Sul, como o Brasil, reconhece o TPI e teria que prendê-lo. Rússia, Índia e China, além dos EUA, não reconhecem.