Lula convidou, e Lewandowski aceitou 

BRASIL
(Imagem: Brenno Carvalho | O Globo)
Substituição na Justiça: sai Flávio Dino e entra Ricardo Lewandowski. Depois de algumas especulações, a decisão foi finalmente oficializada por Lula, que demorou mais de um mês para convencer o jurista.
A troca só não foi literal porque o ex-ministro do Supremo saiu do Tribunal em abril, e quem entrou no lugar dele foi Cristiano Zanin. Já Dino está assumindo a cadeira que era de Rosa Weber no STF.

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Em 2006, também foi Lula que o indicou ao Supremo. Dessa vez, o presidente teve que gastar sua lábia para convencer Lewandowski a comandar uma das pastas mais importantes para o governo. Demorou…
O motivo da demora? Logo que saiu do STF, o ex-membro do STF fechou um contrato com os irmãos Batista para prestar consultoria jurídica à J&F — mais precisamente na maior ação societária do país: R$ 15 bilhões em disputa.

Nunca é só UM cargo

Além dos R$ 45 mil de salário, quando o comando do ministério muda, outros funcionários acabam saindo. Isso porque o novo ministro acaba virando “chefe” da pasta toda, e tem o direito de escolher quem vai “contratar” para o seu time.
Lewandowski já tirou grande parte de servidores filiados ao PSB, mas, em contrapartida, ele preservou funcionários do PT. As mudanças geraram atritos entre os aliados do governo.
🥊 A esquerda tem criticado a ausência de mulheres em cargos relevantes por parte de Lula. Lewandowski tem um histórico de decisões favoráveis ao PT quando ele era do STF — principalmente em julgamentos sobre o mensalão.
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